quarta-feira, 13 de agosto de 2008

11/08 Noite Rock - Camacha


E lá foi mais uma edição do ART’Rock na Camacha.

Como é habitual esta organização cede prioridades a projectos residentes na Camacha ou que tenham pelo menos um elemento que seja da zona, projectos estes da vertente (e como diz o nome) “Rock”.

No entanto como há ou parece haver poucas bandas regionais, e também locais, acho que a organização vê-se obrigada a ampliar o espectro de envolvência, abraçando assim os projectos musicais compostos por uma sonoridade que não segue as habituais linhas do folclore ou electrónica que animam as noites regionais.

Acho que esta opção acaba por ser uma grande mais valia até dentro do cenário de entretenimento nocturno que por aí anda.

Além de dar uma alternativa aos que gostam de ver bandas a tocar ao vivo também cria o habito de ver bandas que praticam diferentes estilos a partilharem o mesmo palco. Sendo que a Madeira é muito limitada neste universo consegue criar um momento mínimo de união musical por entre aqueles que gostam de concertos e animação ao vivo, por momentos deixando até de parte os estilo musicais que estão em palco que gostam ou deixam de gostar.
Não deixando de haver o merecido lugar para os habituais espectadores que frequentam este tipo de eventos para fazer “zapping” às bandas do momento.

Passando à noite deste ano, o alinhamento de bandas foi: Ventos cruzados, Lino P, Forgotten Roads, Negative Rule e Karnak SETI.

Não querendo tirar prestígio aos outros projectos envolvidos nesta noite apenas serão evidenciadas as últimas 3 bandas, visto que são as bandas que a comunidade metalwood mais demonstra interesse e apoia. (Para não falar de “alguém” que chegou com um pequeno atraso ao evento e só apanhou a parte final da actuação de Lino P)



Forgotten Roads


Este projecto ao que parece é algo de recente.
Notou-se que era uma estreia em palco tanto pela apresentação da banda como pela receptividade do público, mas rapidamente quebrou-se o gelo.
Pessoalmente, foi uma surpresa agradável encontrar uma banda nova que conseguísse interligar vários elementos musicais mais clássicos (influências dos anos 60s /70s nas melodias e ritmos) com outros mais recentes (principalmente melodias de voz e construção musical) e conseguir uma identidade própria e o começo do que parece ser um som caracteristico da banda.
(Não sei se era da cerveja mas havia momentos que senti que estava a ver Radiohead e que tinham viajado atrás no tempo e seguido uma outra linha musical.Não sei..)

Negative Rule



Eu sou um bocado suspeita para comentar este tipo de sonoridade porque tenho ainda muito presente bandas do género nos seus 80s/90s.
(Soundgarden, Nirvana, Silverchair, Alice in Chains, Stone Temple Pilots, Pearl Jam)

A ultima vez que os tinha visto actuar deve ter sido há 4/5 anos. Notei um amadurecimento como músicos e como banda mas não senti ainda que tivessem encontrado a sua linha e identidade própria. Penso que estão muito colados ao estilo Grunge e aos clichés que os representam, mas também compreendo que este tipo de estilo é dificil de praticar porque tanto são facilmente comparados com bandas do mesmo género como da mesma maneira se tentarem fugir muito ao padrão depois já começam a parecer algo completamente fora do género. A actuação não foi má de todo pois muita gente acompanhou a banda em palco mas a previsibilidade musical gerou alguma monotonia aos ouvidos dos espectadores que pouco conhecem da banda.


Karnak SETI


Alguns fãs desta banda que por lá andavam estavam inquietos para que iniciassem a sua actuação e como por esta hora já as crianças e os avós tinham ido dormir parece que não houve grande hesitação em iniciar o seu set em grande potência.

Actualmente em intervalo de gravações esta banda pareceu-me ter aproveitado para apresentar na sua setlist desta noite temas de 2004 até aos temas recentemente editados no EP de 2008, já não assistia uma actuação também há algum tempo e fiquei um pouco surpreendida com o amadurecimento vocal (flexibilidade melódica, abrangência e projecção de voz), acho que é um dos factores que ajudam a completar uma melhor coesão e identidade musical desta banda. (Se bem que "leaders of emptiness ha ha ha ha!" foi algo que não percebi)
Apesar da hora e do pouco público que restava houve uma grande adesão por parte do público ao acompanhar esta banda.

Em relação à qualidade de som e detalhes técnicos (e como não percebo nada disso e não acho que seja responsabilidade das bandas) acho que não houve nada de dramático que arruinasse nenhuma actuação.

De modo geral foi uma noite bem passada, já fazia algum tempo que havia um concerto com bandas deste género ao ar livre por cá, o que é sempre agradável.

Parabéns à organização do evento e parabéns as bandas.
(Evandro sei que tu és o manda-chuva desta coisa por isso vão créditos especialmente para ti. Esperava era que o anfitrião aparecesse em roupa formal em palco. haha! )


Agora achei mal foi ter acabado o concerto e já não haver ninguém a vender pão com chouriço e o mítico, bolo do caco com manteiga de alho! Afinal?

Texto: Laetithya
Fotos: Laetithya & Mortisa

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Entrevista a Through Darkness

Through Darkness
www.myspace.com/throughdarknessband



É certo que muitos projectos regionais encontram grandes dificuldades em se estabelecer, até mesmo, em território local: conseguir locais para actuar, recrutar membros, divulgação e exposição musical, locais de ensaio e até mesmo manterem-se no activo por um longo período de tempo.
No entanto a necessidade de expressão acaba por se aliar a diferentes formas de contornar estes obstáculos, e é isso que o Bruno e o Élvio acabam por alcançar com o projecto Through Darkness - mas por quanto tempo?

Enviamos o Joe numa "journey through darkness" para tentar descobrir e aqui está o que ele tem para nos revelar.

Olá! Em primeiro lugar, quem são os Through Darkness? Porquê Through Darkness?

Bruno : Through Darkness é a forma de duas pessoas se expressarem. O nome teve origem nas letras que escrevi há uns anos, que viriam a ser usadas no nossos EP de estreia. Tanto a primeira parte do EP como a segunda relatam tempos negros, cheios de duvida,culpa,isolamento e ódio. Dai escolhermos Through Darkness como nome para a banda, e "A Journey Through Darkness" como titulo do álbum de estreia.

São apenas dois elementos. Isso foi uma opção devido a preferirem assim ou derivado a outros factores? Neste momento sei, por exemplo, que estão que estão procurando baterista, porquê só agora?
Élvio: Inicialmente não foi uma questão de preferência, foi simplesmente como aconteceu. Já conhecia o Shark ( Bruno ) a uns anos, e ele sabia que eu costumava gravar umas demos apenas com guitarra e bateria programada. Isto porque desde o inicio houve uma grande dificuldade em arranjar pessoal que quisesse levar as coisas mesmo a sério. Nessa altura decidi que não iria esperar por ninguém e decidi continuar a gravar as minhas demos.
Em 2006, apesar de eu estar a estudar em Lisboa, e o Shark cá na Madeira, surgiu a ideia de criar algo em conjunto. Ele enviou-me as letras que já tinha escrito, e como me identificava com elas, tudo começou aí. Tudo pareceu tão natural e instável ao mesmo tempo (devido ao facto de estar a estudar em Lisboa e regressar à Madeira apenas nas férias) que seria demasiado complicado tentar forçar a entrada de mais pessoas para a banda, por isso acabamos por compor e gravar o EP com esta formação. Além disso era algo que tinha de ser feito naquela altura, penso que não poderia ter sido de forma diferente.
A razão de procurarmos membros só agora, deve-se ao facto de no passado um de nós estar a maior parte do tempo em Lisboa e o outro na Madeira. Neste momento o Shark também está a estudar em Lisboa, e como tal tínhamos decidido procurar pessoal em Lisboa interessado em integrar a banda. Apareceram guitarristas e baixistas interessados, mas nenhum baterista. No entanto tem-se revelado muito complicado conciliar os estudos com a banda. Sou da opinião de que se queremos fazer algo bem feito, devemos dedicar-nos ao máximo a ela, e não sei se tal será possível nesta fase.

Editaram já em 2008 o Ep "A Journey Through Darkness", que tipo de feedback têm recebido?

Bruno: Bem, ainda não tivemos muitas reacções ao Ep, só mesmo meia dúzia de reviews online. Tendo como base essas reviews, podemos dizer que o feedback tem sido positivo. Mas só vamos poder responder a essa pergunta depois de enviarmos copias do Ep para mais zines, devemos pôr de lado 3 ou 4 dezenas de copias para enviar para revistas e webzines, de forma a ter opiniões diversas do nosso trabalho,alem de divulgar a banda,como é óbvio.

E qual a vossa opinião pessoal sobre este trabalho? Mudavam muita coisa, o que gostariam mais de destacar?

Élvio: Continuo a achar que é um bom trabalho. Penso que compusemos boas músicas e acho que estas estão adequadas para as letras do EP. Há aspectos que não me importava de ver alterados, mas estão mais relacionados com a produção em si, do que com a composição. Claro que há sempre algo que tem de ser feito diferente num próximo trabalho, tem de haver sempre algo a fazer melhor. ("melhor" não sei se será a palavra mais adequada. O que há a fazer são coisas diferentes. Tentar criar algo novo, tentar criar algo que seja mais nosso.

Acaba por ser tudo muito subjectivo na verdade). Gostava que a bateria não fosse programada... na altura não estava minimamente preocupado com isso, mas a verdade é que tira um pouco de alma ao EP. As guitarras... não têm muita potência, até diria que o som é estranho. As vozes... acho que estão adequadas... o Shark fez um bom trabalho a nível vocal, no entanto sabemos que se fosse gravado num estúdio a "sério" ainda iriam ficar mais brutais. No entanto também é de referir que a produção não é tudo... há pormenores nestas gravações mais caseiras que não se obtém num estúdio. É completamente diferente gravar um riff/solo/melodia/whatever quando estás mesmo a sentir aquilo que fazes, do que quando estás simplesmente a tentar reproduzir algo que criaste anteriormente. Mas é mesmo assim... é como em tudo... há sempre vantagens e desvantagens.áha

Como se procedeu a composição/gravação deste projecto? Foi muito difícil conceber e gravar todos os instrumentos por se tratarem apenas de dois elementos?

Élvio: A composição começou pelas letras. Posso dizer que fui influenciado pelas letras. Quando estava a compor as músicas tinha sempre em mente para qual letra em particular é que estava a compor. A composição em si não foi complicada. Foi demorada, mas isso é porque garantimos que gostamos de tudo o que fazemos e também porque não forçamos nada. Deixamos as coisas surgirem naturalmente, até porque isso é o que está por trás de tudo. É quase como uma necessidade. Não quero de forma alguma transformar isto num hábito ou em algo que sou obrigado a fazer. O EP é o que é, porque foi algo que surgiu naturalmente, e foi algo que tinha mesmo de ser feito.
A gravação por vezes tornou-se complicada. Não por sermos dois elementos, mas porque temos uma mesa de gravação com tracks limitadas, o que complica um pouco, quando queremos trabalhar certos pormenores.

Discutem muito? Quem faz o que? E quem decide?

Bruno: Não muito. Ambos decidimos, nunca gravamos nada que não esteja do agrado de ambos, como seria de esperar. As musicas ate agora têm nascido a partir das letras: eu escrevo a letra, e o Élvio trata do instrumental com base na letra. Depois trato da berrada, conforme o Élvio for compondo e gravando o instrumental.

Sei que são influenciados por diversas sonoridades distintas. Liricamente, no entanto, inspiraram-se parcialmente no Kalevala da Finlândia, porque essa opção? Receiam algum tipo de comparação descabida com uma banda como Amorphis pelo simples facto de se inspirarem numa obra já bastante explorada por eles?

Bruno: Não, não receamos qualquer tipo de comparação. Podemos ter a mesma fonte de inspiração, mas o som não tem qualquer parecença. É como comparar Tyr e Amon Amarth, ambas escrevem sobre a mitologia nordica, mas são bandas completamente diferentes. O porque do Kalevala... escolhi escrever sobre o Kalevala principalmente porque me identifiquei com as "personagens" do épico. Ao escrever as letras da segunda parte do Ep (Ilmarinen e Vainamoinen) procurei dar um toque mais humano às personagens, traçar um paralelo entre a minha vida e as "vidas" de Vainamoinen e Ilmarinen.

Outra razão que me fez usar o Kalevala foi o facto do Kalevala não ser uma escolha óbvia. Somos portugueses, temos os Lusiadas, seria lógico escrevermos sobre um épico português e não estrangeiro. O Kalevala diz-me muito mais do que os Lusiadas, por isso a nacionalidade não interessa.
Alem disso, é uma obra pouco usada, como inspiração. Poucas bandas escreveram sobre o Kalevala; lembro-me apenas de Ensiferum, Kiuas e Amorphis. A mitologia escandinava é um tema muito usado,nas letras, mas a mitologia finlandesa ( Finlândia não faz parte da Escandinávia ) é muito rara, pelo menos na musica extrema.

Porque a opção de dividir o Ep em duas partes distintas?

Bruno : Decidimos dividir o EP em duas partes devido às diferenças temáticas entre as musicas. A primeira parte ( faixas 1-4 ) foi inspirada em problemas pessoais enquanto a segunda parte ( faixas 5-8 ) teve como base o Kalevala, épico finlandês.

Decidiram disponibilizar o Ep A Journey Through Darkness através de download gratuito. Porque essa opção? É possível aos interessados adquirir o Ep em formato físico?

Élvio: Decidimos disponibilizar o EP para download por várias razões: primeiro porque os Through Darkness sendo uma banda completamente desconhecida e não tocando ao vivo, necessitamos de uma forma de divulgar o material. Segundo porque a 1ª data de lançamento era para Março de 2007, mas como tive de regressar a Lisboa não pudemos acabar de gravar as partes vocais. A 2ª data seria no fim das férias grandes de 2007, mas surgiram problemas na masterização, atrasando ainda mais o processo. As músicas começaram a parecer-nos velhas, precisávamos de solta-las, e como tal decidimos disponibilizá-las para download. Neste momento faltam pequenos pormenores para lançar o EP. Portanto os interessados poderão comprar o EP em formato físico daqui a algum tempo.

Em relação a concertos ao vivo o que podemos esperar dos Through Darkness?

Bruno: Tocar ao vivo fazia e faz parte dos nossos objectivos, só não sabemos quando será possível fazê-lo. Como o Élvio já referiu, temos vários músicos interessados em fazer parte da banda, só nos falta um baterista, para podermos começar a ensaiar e tocar ao vivo.

E quais os planos que se seguem? Estão a trabalhar em alguma coisa em particular?

Élvio: O Shark já escreveu as letras que supostamente serão utilizadas num próximo trabalho. Eu também já tenho algumas ideias gravadas, mas devido à faculdade tive de parar a composição por uns tempos. Agora neste momento estou a tentar voltar a pegar no material, mas é sempre complicado tentar continuar uma música depois de ter parado durante uns tempos.

Que tipo de bandas costumam ouvir? Até que pontos achas que isso influência a sonoridade Through Darkness?

Bruno : Acho que não tem grande influencia na nossa musica. Quando gravamos o EP, ouvia mais ou menos os mesmos géneros de musica que ouço actualmente : death metal melódico, metal/rock progressivo, folk/ambient...também algum rock alternativo, post-hardcore. Actualmente tenho ouvido mais bandas de post-rock e black metal, como pg.lost,olafur arnalds, wolves in the throne room,alcest,yndi halda,god is an astronaut,upcdowncleftcrightcabc+start e as mesmas bandas que ouço já há vários anos,como in flames,biffy clyro,as hope dies,iron maiden,shadows fall,black dahlia murder,death,protest the hero...
Não sei ate que ponto pode influenciar, no meu caso, porque a variedade é sempre muita.
Por exemplo, agora estou a ouvir Dark Tranquillity, mas há bocado estava a ouvir Thrice...

Parecem publicitar bastante a vossa singularidade. É algo que tentam conscientemente atingir? Não receiam que isso acabe também por condicionar demasiado a vossa direcção?

Élvio: Não sei se tentámos publicitar assim tanto a nossa singularidade. Tentamos fazer algo de diferente, mas temos de começar por algum lado. Não diria que estamos a fazer algo novo, porque não estamos, mas espero bem não estar a contribuir para a estagnação que por vezes se verifica. Mas sim, conscientemente é algo que queremos fazer. Queremos criar algo que acrescente algo de diferente ao que já existe. Existem muitas bandas que se limitam a copiar tudo o que já existe. Aqui é preciso notar que há pessoas que formam bandas porque é fixe, e outros porque é algo que precisam de fazer. E para mim há duas vertentes naquilo que faço: se por um lado sou o pseudo-músico que tenta criar algo de novo e tenta colocar certos desafios, por outro lado sou simplesmente uma pessoa que precisa de expressar algo através da música, e nesta vertente, nem interessará se o que estou a fazer é algo realmente novo... o que interessa é que posso exteriorizar aquilo que me vai na alma, ganhando assim um outro significado.
Apesar de tentarmos não condicionar o nosso som, é normal que existam certos condicionamentos que acontecem naturalmente. Seja porque tentamos fazer algo diferente, seja porque não queremos incluir um certo elemento no nosso som, porque achamos que não encaixa. Só o facto de escolhermos os instrumentos que se usam tradicionalmente no metal já é outro condicionamento. Acho que podemos falar em compromissos e escolhas. Ao longo da composição temos de ir fazendo escolhas que vão limitando o nosso som, o que não quer dizer que seja mau. É bom ter muita variedade, e é algo que eu aprovo, mas é necessário ter uma direcção; é necessário saber para onde ir.

O artwork do Ep de estreia, de autoria de JP Fournier, é um dos aspectos que se destaca logo que se entra em contacto com o vosso trabalho. Como se deu a sua concepção? Até que ponto tiveram influência no artwork? Que significado tem para vocês?

Bruno: Nos tínhamos uma ideia para a capa do EP, falamos com um artista brasileiro, que ja trabalhou com Shadowsphere, que nos disse que o JP era a escolha ideal para este tipo de trabalho, por isso entramos em contacto com ele. So tivemos que explicar a nossa ideia, o JP conseguiu interpretar na perfeição o que queríamos. A capa esta ligada ao titulo do álbum, apesar da "journey" a que o titulo se refere ser uma jornada mental, ao contrario da capa, que representa um homem perdido, sem esperança de conseguir chegar ao fim do seu caminho.

São uma banda com origem no Funchal e em Lisboa, já conheciam o Metalwood? Como vêm a "cena" regional, se é que a vêm?

Élvio: Sim, já conhecia o Metalwood. Acho que é uma boa forma de divulgar o que se faz cá na Ilha, e acho que estão de parabéns, pois sei que é complicado fazer o que vocês estão a fazer. Apesar de já ter passado diversas vezes pelo fórum ainda não me registei desde que houve a "mudança de visual". Quanto à cena regional nem sei bem o que dizer. Ainda por cima, agora passo mais tempo em Lisboa do que na Madeira, mas parece-me que continua a ser uma cena com muito pouca actividade, e infelizmente devido à instabilidade referida anteriormente, nós também não podemos contribuir para uma maior actividade. Ainda assim acho que existe potencial para se fazer algo de decente. É preciso é dedicação.




Este espaço é vosso para qualquer coisa que queiram acrescentar:

Élvio: Obrigado pela entrevista! Desejo boa sorte ao pessoal do MetalWood e já agora às bandas regionais.
Se ainda não tiveram oportunidade de ouvir o nosso EP de estreia intitulado "A Journey Through Darkness" podem fazer o download
aqui