terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

MERCENARY (DK) – ARQUITECT OF LIES

 Por DARIO

Tinha que comentar este album, ou não estivesse totalmente viciado nele. Os Mercenary são uma banda que apesar da falta de reconhecimento (eu nem os conhecia antes deste lançamento) tem lançado grandes albums, sendo este o expoente maximo da sua evolução.
Juntando elementos tão diversos que tanto podem ir de Pantera e Lamb of God, passando pela pop (oiçam Music Non Stop do album anterior) indo até Simphony X. Este album não é para amadores.
Abre logo a matar com os teclados e o riff arrassador a la Fear Factory de My Desire com um refrão orelhudo. Segue com a melodeath Bloodsong, a melodica e sentimental Embrace the Nothing, um dos momentos mais altos(que isto é tudo de qualidade superior) a Black and Endless Never a fazer lembrar Nevermore, Simphony X e os menos conhecidos Manticora seguida de outro must o primeiro Video Isolation (the Loneliness in December), fazendo lembrar o death metal gotico dos anos 90 ou Paradise Lost fase Draconian Times com um solo á Randy Rhoads no Crazy Train do Ozzy, uma musica que realmente nos faz sentir sós.
 Voltam á brutalidade com riffs de afinação em drop em the Endless Fall, Black and Hollow tipo power metal meets gothic metal, execution style I am Lies e Public Failure Number one,fecham o album com mais referencias a death metal sueco tipo Arch Enemy com thrash metal moderno e carradas de melodia. Tudo isto com varios tipos de vozes, teclados, groove na cozinha e guitarras pesadas e tecnicas. O forte destes rapazes é que todas as vozes que fazem , fazem-no bem(a voz limpa/guda é tão profunda que até arrepia) todos os estilos que praticam praticam bem, excelentes executantes sem esquecer que fazem canções, refrões orelhudos, fazem lembrar tudo sem ser iguais a nada, as letras são fortes, os titulos das musicas igualmente fortes, o artwork é fantastico, a produção é pesada e cristalina. Obrigatorio em qualquer colecção.

FORGOTTEN SUNS (PORTUGAL) – INNERGY

Por Dario 

Numa onda progressiva este album é do melhor que ja se fez em Portugal. Na sequência dos albuns anteriores, Innergy é um album maduro, prog rog a fazer lembrar o boom do genero nos anos 90, na onda das melhores edições da editora Magna Carta, ou de uns superior junto com o lado mais electronico de uns Oomph ou Rammstein nos teclados e riffs passando ainda, como não podia deixar de ser, por uns Dream Theatre ou Fates Warning. O ponto mais fraco penso que será mesmo a produção que apesar de boa para os habituais parametros nacionais ainda pode ser melhorada, até para elevar esses parametros. A musica mais forte será possivelmente Doppelganger que juntamente com a abertura Flashback são as mais curtas, cerca de quatro minutos rondando as restantes os 7 e oito minutos. A voz é limpa e melodica sem ir muito aos graves e agudos. A distribuição é da prog rog records/spv gmbh, o que ja de si eleva o patamar da banda. Aconselhado aos apreciadores do estilo.

ARTWORX (PT) – MY PROMISSED LAND

 Por DARIO

Apesar de não contar nenhuma edição resolvi comentar o trabalho destes senhores pois gostei mesmo do que ouvi.
Formados por ex membros dos Drakkar e Ethereal, esta banda apesar de nova revela muita capacidade e experiencia, foram finalistas do concurso da Loud! E as três musicas contidas no myspace da banda, principalmente a citada My Promissed Land, revela uma banda tecnica e progressiva numa onda tipo Simphony X, Adagio, Dream Theatre, Nevermore ou até Opeth, mas sempre com o peso a mandar nas composições e sem se alongar em desvarios musicais como alguns dos atras referidos. A voz fica algures entre um Ray Alder dos Fates Warning e um Russel Allem dos ja citados Simphony X. Referência tambem para os teclados muito bem executados, aguardo por um lançamento oficial desta banda.

Flueblooded (NL) Inflict the Inevitable

Por Dário

Enquanto não sai o novo album, em fase final de produção, revejamos o album de 2004 via Corpro Records para aguçar o apetite.
Esta banda holandesa de thrash death moderno demonstra aqui todo o seu potencial. Sabendo que são fãs de Carcass e do principio de Arch Enemy(com quem andaram em digressão recentemente) torna-se facil encontrar essas referencias no som, tal como Testament, Nevermore, The Haunted, Gardenian, Messhuga e de compatriotas holandeses como Gorefest. 
Apesar de mais death e menos black tambem pode ser estabelecido uma comparação com o caminho trilhado por uns Susperia, com as mesmas virtudes e defeitos destes. O album pode ser dividido em duas partes as primeiras quatro musicas sendo pontos altos desta primeira parte Art of Life e Dream Tech inc., a faixa titulo serve de intro para o resto do album destacando-se nsta parte Hate of a Thousand Ages e a Dead Man's Burden. As faixas são quase sempre rapidas e os vocais grunhidos ou limpos quase sempre berrados(no bom sentido). A produção foi feita pelos proprios apos o produtor ter saido a meio para ir em turné no lugar de baterista dos Within Temptation. A capa é bonita uma vez que é da responsabilidade da mesma pessoa que trabalha com Nevermore. Um bom aperitivo para o novo album que pelo que ja ouvi parece aperfeiçoar a formula.

DEZPERADOS (ALEMANHA) – AN EYE FOR AN EYE

DEZPERADOS (ALEMANHA) – AN EYE FOR AN EYE
Por DARIO 

Lembram-se dos westerns, não aquelas histórias homossexuais como Brokeback Mountain, mas sim os verdadeiros como Shane, ou os do John Wayne, o Bom o Mau e o Vilão, ou a musica do Kat Balou? Pois é isso que estes Dezperados se prontificam a recriar de uma forma meio obscura. O guião é a historia de um homem que mata um amigo em nome de deus e é condenado a morrer em nome de deus, olho por olho, dente por dente. O que temos aqui não é country metal é mesmo western metal.
Começo a investigação com uma desilusão uma vez que Tom Angelripper(Sodom) deixou, desde o album antes, de ser membro permanente(assegurava as vozes todas nos primeiros albuns). Sendo afinal que o seu companheiro de projecto a solo Alex Kraft assina uns vocais competetentes e se calhar mais concisos num tom à Zakk Wild em Black Label Society...
A cowboyada começa logo com a intro, seguida pela poderosa Hate, logo se ve que este álbum é menos rock'a'billy ou “Ramstein/in extremo go country”, menos óbvio e mais poderoso que os antecessores. Ao quarto album já sabem misturar sem tremer o metal e os westerns. Uma série de titulos como Wild Bunch, Days of Thunder, com influencias de Molly Hatchet e outras bandas sulistas para depois encontrarmos a cover do dia, Riders on the Storm dos The Doors, muito bem metal westernizada.
Mais umas cowboyadas e Tom Angelreaper faz a sua aparição em Here Comes the Pain e descansam a volta da fogueira com a calma Give Up, May Heaven Strike me Down volta acavalgar agora numa onda meio parecida com The Cult, seguida pela curiosa e circense When the Circus comes to Town, segue-se a Tooth for Tooth numa onda Jonnhy Cash e a finalizar e para dançar em linha outra vez no “Oriental Saloon”(do 1º album) 25 minutes to Go. Imagina-se que depois então cavalgam em direcção ao pôr-do-sol nos seus cavalos brancos como o Lucky Luke..

PRIMAL FEAR (ALEMANHA) – 16,6 BEFORE THRE DEVIL KNOWS YOU'RE DEAD

Por Dário

Sou suspeito para falar de PRIMAL FEAR ou não fosse Ralf Scheepers(ex - Tyrant Pace/Gamma Ray) um dos meus favoritos de sempre, possivelmente o unico com capacidade para substituirstros como Rob Halford e Michael Kiske, por se mover entre o territorio de um ou outro,.
Indo ao que interessa, este àlbum com um nome enigmático que ja originou um concurso, é ja o oitavo desta bem oleada maquina de heavy metal melodico/thrashado, e passa um bocado por tudo o que ja fizeram na carreira, a intro da praxe, o heavy melodico “a la Gamma Ray” na inicial Riding the Eagle, Six Times Dead com um riff rock thrash, até podia ser uma musica de Sinner se fosse vocalizada pelo baixista Matt Sinner, Black Rain com o seu ar oriental é o primeiro momento mais calmo, o segundo momento mais calmo no Smoke Whitout a Fire é uma bela balada. Outros destaques são a progressiva Torn 5.0, a thrashada soar, onde até efeitos “a la korn” são experimentados e a AC/DC /thrash Smith and Wesson.
Mais uma vez os Primal Fear recorrem pontualmente a orquestrações e saidas menos obvias, mantendo sempre o DNA original a dominar. Os riffs e solos de guitarra concisos melodicos e rasgadinhos cortesia de Henny Wolter(Thunderhead/Sinner) e da nova adição o multi instrumentista/produtor/compositor/guitar hero Magnus Karlsson (Last Tribe,Midnight Sun, Allen/Lande, Starbreaker), em substituição de Stefan Leibing, na cozinha temos a bateria poderosa, continua a ser massacrada pelo Sr. Randy Black(ex Anihilator) e o baixo pulsante e os afinados backing vocals do veterano Matt Sinner. Mais um para a contagem de obras primas.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Sons of Seasons (DE) – Gods of Vermin(2009)

Sons of Seasons (DE) – Gods of Vermin(2009) 
Por DÁRIO


Sons of Seasons é a banda que Oliver Palotai (Blaze, Doro, Kamelot), virtuoso guitarista/teclista/compositor/produtor que descobriu ha cerca de 6 anos o mundo do metal, encontrou para exteriorizar a sua criatividade e influencias. A banda completa-se com o ex-companheiro em Blaze, Daniel Schield(bateria), Jurgen Steinmetz(Silent Force) no baixo. Pepe Pierez ( Ancient Curse) na guitarra , o grande vocalista Henning Basse na voz, que alem de Metalium e Sons of Seasons ainda desenrasca Gamma Ray e Firewind quando é preciso, e ainda a “namoradinha” do teclista a Simone Simmons dos Epica nas vozes femininas e também dos Epica/ex After Forever, Mark Jansen nos growls. O álbum é como uma paleta de cores tendo momentos á Kamelot, uma ou outra balada refinada, momentos goticos outros em que o classico e o experimental se fundem em ambientes unicos uns delicados outros violentos, sendo um disco muito “ambiental”, cheio de texturas e mestria na execução e expresão de sentimentos uma vez que o poder de composição e execusão destes senhores é imenso. Outra mescla é as vozes onde Henning demonstra como é versátil e porque é tão requisitado, sendo que em Fallen Family por exemplo até tem death metal voices, tudo a contrastar com a beleza da voz de Simone.
Os titulos das musicas são bonitos o artwork também, a produção dos próprios e de Aexander Krull (Atrocity/Leaves Eyes) é extremamente refinada. Mesmo para aqueles que não gostam especialmente de nenhum dos generos que os nomes acima podem sugerir é um album a ter em conta. Sem dúvida.

Phlegethon (Finlandia) – NEUTRAL FOREST (DEMO-1990)

Phlegethon (Finlandia) – NEUTRAL FOREST (DEMO-1990
Por DARIO

Gostava de ter feito esta review em 1990, seria assim:
Phlegethon é uma banda de jovens finlandeses (menores de 18 anos), que praticam um death metal experimental rápido e de muito boa qualidade; lançam a sua segunda demo, conhecendo pouco do metal finlandês acho que estes Phlegethon parece que irão mudar isso. A demo abre com a bonita e curta introdução que inicia a rápida e bonita Female Sabbath, continua em alta com a bonita até no título During my Hollow Trinity; a filosófica Into the Halls of Theory e é fechada por Ornaments. A duração das músicas é longa mas nem se dá por isso. O ponto fraco é a produção que grita demo por todos os poros, mas muito boa mesmo assim para uma demo.
De volta ao ano 2010, os Phlegethon já não são jovens - eu também não - ficaram-se por um EP e 5 demos (a última sendo de 2007), já não soa a inovador - mas também já não se canta death metal assim - nem mudaram nada realmente. Mas para mim foram os primeiros jovens prodígios finlandeses que conheci; o Alexi  Lahilo devia usar fraldas na altura. Aconselho aos fãs de Death Metal dos tempos do Tape Trading.




Katastrofy (BRAZIL) – Salvation We Deny (demo 2008)

Katastrofy (BRAZIL) – Salvation We Deny (demo 2008)
Por DARIO

Ainda me lembro das K7 com  CHAKAL, SARCOFAGO, SEPULTURA, MX, HOLOCAUSTO, PSIKIK POSSESSOR, VULKANO e do som característico que estas bandas brasiileiras tinham nessas demos (ou albuns que soam a demo). Pois é este tipo de som que vão encontrarui, death metal old school com som de velhas glórias brasileiras, ou não fossem estes katastrofy brasileiros - até a foto é brazilian old shcool. A bateria- o baterista chama-se alan e viveu uns tempos aqui na Madeira - é o que faz a ponte entre o old e o new, uma vez que aqui se usa mais BPM que antigamente. São jovens fãs de CANIBAL CORPSE e compatriotas KRISIUN e REBAELIUM. Aliás, planeia lançar um CD brevemente visto que o baterista emigrou de vez para o Brasil. Se esperam grandes produções e baterias trigadas. Continuem agarrados aos vossos CD's de NILE e companhia, se estão dispostos a ouvir 4 reais de música (custo real da gravação) não sairão desapontados. 


sábado, 13 de fevereiro de 2010




MetalWood Webzine (Setembro 2009 Madeira, Portugal)
Por DARIO

1.QUAL FOI A ORIGEM DA BANDA?
R: A origem da banda deu-se em Lisboa quando ainda frequentava o 10º ano de Humanísticas na Secundária D.Filipa de Lencastre em meados de 91/92, foi quando comecei a sentir o interesse pela guitarra. Senti uma chamada forte da música, desisti de estudar no ensino tradicional e decidi trilhar um caminho musical auto-didacta e independente – aos mais novos não aconselho que o façam só desta maneira e muito menos não desistam de estudar sem terem uma forte convicção (quem pensar que a vida de músico não é feita de estudo mais vale não ir para a música.)
Com o ex-vocalista na banda, conheci o teclista Miguel Valadares em 94 e o baixista João Martins em 95 e foi a 4 que decidimos dar o nome à banda de Forgotten Suns inspirado na ultima musica do 1º álbum de Marillion – Script for a Jester’s Tear (Forgotten Sons). Soava-nos bem, principalmente dito com british accent e concretizava o sentido que queríamos dar, sendo que Suns deve ser entendido como lights (luz-sabedoria-valores) – valores esquecidos.
Apesar de tudo ter começado em meados de 92 a banda só se pode considerar mesmo um grupo oficial com o lançamento do 1º álbum Fiction Edge a 15 Junho 2000, antes disso (e com a nova era do progressivo a renascer) creio que éramos uns adolescentes que tocavam musica completamente á frente e atrás do seu tempo num limbo cultural nacional, completamente fora de moda para muitos…e difícil de dançar!
Apesar desta pergunta ser sobre origens creio que devo mencionar que os actuais Forgotten Suns são o resultado de uma metamorfose bem progressiva ao longo do inicio do corrente milénio (já com o Sam na bateria) a banda renasceu em 2005 com a entrada do baixista Nuno Correia, com o regresso aos teclados de Miguel Valadares (esteve ausente 3 longos anos) e um pouco mais tarde com o ingresso do vocalista Nio Nunes, já em plena gravação de Innergy - temos a alma renovada!


2.AO OUVIR SINTO UM CERTO TRAVO A FATES WARNING RECENTE MISTURADO COM O PROG INICIAL DOS MESMOS OU DE UNS DREAM THEATER E ALGUNS TECLADOS TÊM MESMO UNS EFEITOS TIPO RAMSTEIN OU OOMPH...QUAIS SÃO AS VOSSAS INFLUENCIAS?
R: Existem mil e uma influências, somos cinco e todos faríamos playlists diferentes. Penso que o que nos une é o espírito de composição progressivo, mas também somos capazes de vibrar com músicas mais simples desde que tenham conteúdo e transmitam algo de valor.

3.O ALBUM INNERGY, QUAL O CONCEITO POR TRÁS DO ALBUM/TITULO?
R: Ao terceiro disco a metamorfose completou-se. Penso que filtrámos a essência da banda e o que somos hoje é uma entidade mais personalizada – aprendemos à nossa custa, sem dúvida. Innergy é a fusão de Inner(interior) e Energy(energia), esta justaposição é a palavra que melhor nos define e aquilo que pretendemos passar ao público que nos ouve.

4.QUAIS AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS EM RELAÇÃO AOS ALBUNS ANTERIORES?
R: Existem muitas diferenças, se excluirmos o facto de haver um novo vocalista e baixista poderíamos estar aqui horas a falar sobre as diferenças dos processos...digamos para abreviar que a composição, pré-produção, gravação, edição e misturas foi tudo feito por nós em estúdio e que demos nome ao nosso grupo de produção que se intitula MediaForce Productions, neste grupo de produção o Mike é o grande responsável pela parte técnica do som e ambos produzimos nas misturas.
A masterização foi feita pelo Chris Brown e o artwork por Thomas Ewerhard (Symphony X, Jorn, Therion, Masterplan, Vanden Plas, etc).
Haveria muito mais a dizer, musicalmente penso que a nossa bitola é mais elevada e tudo o resto está bem visivel com a audição do álbum.

5.COMO FOI RECEBIDO PELO PUBLICO?
R: Até agora o feedback foi e continua a ser óptimo, esperamos por maiores reacções in loco - ao vivo no próximo dia 14 Novembro no ProgTugal Fest com Circus Maximus e DGM.

6.EU GOSTEI MUITO DAS MAIS CURTAS FLASHBACK E DOPPELGÄNGER, SÃO MAIS ACESSIVEIS PORQUE ASSIM CALHOU OU PARA EQUILIBRAR O ALBUM UMA VEZ QUE AS RESTANTES SÃO UM POUCO LONGAS (NÃO MUITO, MAS PARA O PUBLICO GERAL TALVEZ)?
R: Definitivamente porque assim calhou, creio que temos o bom senso de perceber quando um bom riff pode fazer uma boa musica formato canção ou se ajusta mais a um tema épico e mais progressivo.

7.SÓ POR SER UM LANÇAMENTO PROG ROCK RECORDS / SPV JA VOS DÁ UM CERTO SELO QUALITATIVO QUE SE REFLECTE NO ALBUM, TÊM A NOÇÃO QUE SÃO PROVAVELMENTE A BANDA DE METAL PROGRESSIVO MAIS BEM SUCEDIDA NO PAIS?
R: Creio que somos uma das primeiras bandas nacionais a fazer progressivo puro à mais tempo, o metal para nós veio depois. Serão poucas as bandas nacionais, ainda em actividade, que começaram a fazer progressivo moderno antes. O sucesso é relativo, não estamos de todo a dormir à sombra dos louros de alguns comentários mais positivos, embora naturalmente nos engrandeça o ego e aumente a responsabilidade…

8.COMO SE DEU O CONTACTO COM ESSAS EDITORAS/DISTRIBUIDORAS?
R: Via internet, that simple.

9.QUE REFLEXO TEVE NA VOSSA VISIBILIDADE?
R: O catálogo da PRR é grande mas creio que voltou a por os Forgotten Suns no mercado discográfico e chegámos a uma maior audiência que adora musica, compra discos e vai a concertos.

10.É VERDADE QUE A SPV FALIU? QUE CONSEQUENCIAS OU NÃO ISSO TERÁ PARA VOCES?
R: Nenhumas, de acordo com Shawn Gordon, Presidente da PRR, a SPV mantém os acordos de distribuição. Creio que haverá novidades mais à frente.

11.O PROXIMO ALBUM ESTÁ NA FORJA?? COMO SERÁ?
R: Já está na forja mas apenas passaremos para fora a informação que podem ver actualizada no blog ‘Minds Over Music’,até lá é segredo.

12.OUTROS PROJECTOS EM QUE ESTEJAM ENVOLVIDOS?
R: O Sam toca bateria nos Ava Inferi, e existe o projecto MediaForce Productions que funciona como estúdio de produção como referi acima. Fora isso existe a escola Duarte Costa em Lisboa onde sou director e dou aulas de guitarra, quem estiver interessado pode ver mais informação em www.duartecosta.pt . Fora isto é total dedicação a Forgotten Suns.

13.O QUE ACHAM DA CENA METAL/PROG METAL/ROCK PORTUGUESA?
R: Penso que está em permanente evolução, o espírito progressivo está mais instalado através do metal, é bom sinal isso estar a acontecer.

14.CONHECEM O FORUM METALWOOD?
R: Sim, aconselho.

15.CONHECEM A ILHA DA MADEIRA?BANDAS DA MADEIRA?
R: Conhecemos a ilha, mas nunca lá tocámos. Quanto a banda o nome mais sonante será Requiem Laus, sei que existe aí um movimento forte na cena metal mas não conheço muito mais…

16.O QUE SERIA PRECISO PARA VIREM CÁ TOCAR?
R: O convite, e as condições do nosso raider…

17.MENSAGEM PARA OS FÃS…
R: Ouçam o novo álbum Innergy, mais do que uma vez…e sigam o nosso trabalho através dos concertos e Web Forgotten Suns

Obrigado pelo vosso apoio!

abraço
Ricardo Falcão